Nas previsões dos astros, dificilmente se encaixam coisas
desastrosas, porque a harmonia do Universo impede que usem as leis físicas para
prever tanta falta de habilidade do ser humano em seguir uma rota uniforme e rigorosamente
construtiva.
Não são as forças dos astros ou as forças místicas que
causam transtornos, é a pequenez do ser humano que se imaginava centro do
Universo.
Um pouco mais de humildade e um tanto mais de observação da
Natureza ajudaria muito na evolução humana.
Não, não entrarei no mérito se um ser humano é inferior ou superior
ao reino animal, cada coisa em sua rota de vida, mas tem gente que está mais
para um vegetal do que para um ser racional.
Muito menos quero levar discussões intermináveis sobre superioridade do intelecto humano,
instintos, etc e tal.
A única coisa que quero pontuar é a falta de uso desse
intelecto.
O ser humano está preso no conceito de ser superior que
esquece o quanto ainda pode evoluir. Em alguns casos, quase começar a evoluir
porque são tantos conceitos arcaicos, tantas regrinhas sociais que nem sabem ao
certo de onde saiu, que a gloriosa raça humana perde muito tempo patinando em
sua suposta soberba de raça dominante.
Sei que cada um tem a sua verdade – isso já é uma verdade
que todos assumimos. Mas não custa dar uma espiada na horta do vizinho, para
ver quais as flores que lá crescem, pode-se aprender muito trocando ideias,
deixando de lado bandeiras defendidas a unhas e dentes (mas sem inteligência verdadeira)
e dividindo experiências.
Não, o seu conceito de vida não é 100% dominante – pode estar
certo para você e ser inadequado para muitos outros. Nem o meu é.
Somos mutantes, ainda aprendizes da vida, não mestres
diplomados que podemos sabatinar a vida de todas as outras pessoas.
Admita que hoje você é dessa forma, mas amanha pode ter
evoluído para um conceito muito mais amplo. E respeite a forma de vida das
outras pessoas.
Talvez assim não mais surjam conflitos e desastres, mas sim
fórmulas harmoniosas para que cada um seja feliz na maneira que melhor lhe
convier.
Aí sim a humanidade poderá se considerar evoluindo, por
enquanto estamos patinando em nossa própria insignificância.
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