novembro 05, 2015

Ao vento...

Já que a vida nem sempre permite apagar pessoas,

Desfazer o que foi feito,

Deletar palavras ditas,

Não sentir o que já fez morada dentro de nós,

Deixo hoje no vento, aquilo que não me preenche...

Sopro para longe essa insistências de quem só quer desavenças...

Deixa estar,

Se comigo não está,

Se com o que sinto

Não se faz meu par,

Deixa ir.

Vira a esquina,

Siga para outro horizonte,

Vou derrubar essa ponte,

Para que não venha mais até aqui.

Não há laço que resista,

Quando cada um puxa uma ponta,

Em sentindo contrário,

No prazo errado.

Vai, segue,

Não me iludo mais com você.

Prefiro o castelo de cartas que construo,

Do que o palácio vazio que tem a sua volta.

Vai,

Segue,

Deixo nosso eixo,

Separo nossas vidas,

Mas sigo aliviada,

Porque não mais me prendo aqui.

Deixa estar...

Deixa ir...











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